Empresas gastam milhões em publicidade e nem sempre tem o resultado esperado em suas divulgações. Imaginem uma passarela, em uma rodovia movimentada, com a propaganda da empresa fixada nela e de outra empresa fixada do outro lado da mesma passarela. Ambas divulgando para milhares de pessoas seus produtos e serviços, com o compromisso de manter a passarela limpa e em condições de uso. Uma ideia simples que poderia resolver os problemas dos pedestres de grandes centros urbanos.
Na imagem acima, vemos a primeira passarela de Caxias do Sul. Essa foi construída pelo Shopping Iguatemi, que na época de sua construção, já pensou na segurança dos seus clientes ao atravessar a RS 122. Não bastando isso, construiu também uma Elevada, para que seus clientes, vindo do centro, sentido Farroupilha, tivessem livre acesso ao Shopping.
Já nas imagens abaixo, vemos a segunda passarela da cidade. Essa, construída em estrutura metálica, se encontra na RSC 453, Rota do Sol, na entrada dos Bairros Sta Fé e Centenário. Quem mora nessa região pode confirmar que muitas vidas se perderam nesse trecho para que fosse tomada a providência de instalar a "bendita" passarela. Porém, uns 300 metros abaixo, na mesma Rota do Sol, onde o número de pessoas que necessitam atravessar é muito maior, não há nada. É comum você presenciar o desespero de crianças correndo em meio aos caminhões, torcendo para que consigam chegar do outro lado.
Se fosse colocar aqui as imagens dos pontos críticos da cidade, que necessitam passarelas, faltaria espaço. São muitos mesmo. Portanto, creio que a ideia de deixar que empresas privadas construam passarelas e em troca, possam fixar as suas propagandas nelas, seria a melhor opção, já que nunca há verbas disponíveis. A prefeitura, o governo estadual e federal dariam autorização as empresas privadas para construir viadutos, passarelas, etc...e em troca disso, elas teriam total liberdade em fixar suas propagandas nas mesmas. Claro, respeitando alguns critérios.
É o poder da publicidade em benefício da segurança dos pedestres das grandes cidades. Para as pessoas, pouco importa quem foi o SANTO mas sim, qual foi o MILAGRE!