terça-feira, 18 de outubro de 2011

A história da informática

Sei que estou fugindo um pouco dos temas já postados aqui. Porém, não poderia deixar passar em branco uma homenagem a Steve Jobs que faleceu em 5 de outubro de 2011, aos 56 anos, devido a um câncer pancreático.

Steven Paul Jobs nasceu na cidade de São Francisco, Califórnia, EUA, no dia 24 de fevereiro de 1955. Filho de Joanne Simpson e do imigrante sírio Abdulfattah John Jandali. Os seus pais biológicos deram-no para adoção, pois não podiam proporcionar condições para que Steve se formasse na universidade. Outra versão, no entanto, é que o pai de Joanne não queria o casamento e então ela teria decidido dar o bebê para adoção. Foi adotado por Paul e Clara Hagopian Jobs, que lhe deram o nome de Steven Paul. Quando completou 17 anos, entrou na universidade Reed College em Portland, Oregon e, depois de 6 meses, viu-se obrigado a abandonar a universidade, devido aos seus elevados custos.

Ele foi um inventor, empresário e magnata americano no setor da informática. Notabilizou-se como cofundador, presidente e diretor executivo da Apple Inc. Foi também diretor executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e acionista individual máximo da The Walt Disney Company. No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II. No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica do usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação do Macintosh. Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1984, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, e ele serviu como seu CEO de 1997.

Em 1996 a Apple, que estava desenvolvendo um novo sistema operacional, comprou a NeXT Computer, de Steve Jobs, para poder usar o NeXTStep como base para o seu novo sistema operacional. Com esta operação Jobs retornou para a Apple - que estava numa situação financeira frágil e a ponto de fechar - em 1997 como consultor. A companhia foi salva a tempo com a venda de 40% das ações à rival Microsoft, com uma ideia e um produto criativo de impacto introduzindo o iMac em 1998 com o novo sistema operacional o Mac OS 9. Com o passar dos anos a Apple readquiriu as ações da Microsoft, que evitaram a sua falência.
Depois do sucesso de vendas dos primeiros iMacs, preparou uma nova revolução, a de refazer o famoso Mac OS, criando uma nova e poderosa plataforma que uniu o poder e a estabilidade do sistema Unix com a praticidade e elegância do tradicional Mac OS. Em 2000 foi lançado o Mac OS X.

Sob a orientação de Jobs, a Apple aumentou suas vendas significativamente depois destas inovações implantadas por ele e a sua equipe. O iMac foi o primeiro computador introduzido no mercado com várias características avançadas, principalmente pelo seu design inovador e pelo material utilizado, basicamente o plástico translúcido e colorido, o que decretou a morte da cor padrão para PCs (o bege), e a partir de então muitos deles passaram a usar este tipo de material nos produtos de informática em geral. Desde então, Jobs trabalhou muito em ideias criativas deste nível obtendo sucesso de vendas com elas.
Uma das suas inovações foi ramificar a Apple para além do seu mercado restrito da informática, passando a atuar na área de eletrônica, telecomunicações (iPhone), músicas digitais (AAC e MP3), com a introdução em 2001 do tocador portátil de música iPod, integrado com a loja de venda legal de música pela Internet através do iTunes, um software dedicado para reprodução de áudio, vídeo, CDs e de rádios online. O iPod conquistou o público pela sua leveza, praticidade, modernidade e simplicidade.

Em 2007 a Apple passou a comercializar telefones moveis, chamados de iPhone, com tecnologia de toque (batizada de multi-touch por aceitar toques simultâneos); em 2008 lançou a versão de tecnologia 3G do aparelho, iPhone 3G; em julho de 2009 lançou o iPhone 3Gs (speed), com comando de voz e muito mais rápido que os modelos anteriores.
Em junho de 2010, a Apple lançou o iPhone 4. Uma das maiores novidades, muito aguardada pelos usuários das versões anteriores, foi a possibilidade do multitask (execução de vários programas simultaneamente), além da câmera com 5 MP com flash, entre outras mudanças. O iPhone 4 foi alvo de polêmicas, após alguns usuários (0,55%, de acordo com a própria fábrica) constatarem que, se tocado em determinado ponto (onde ficava a antena), o equipamento sofria queda de sinal. Poucas semanas depois, Steve Jobs apresentou-se publicamente em uma conferência, admitindo a existência do problema. Para contorná-lo, os usuários teriam duas opções: receber gratuitamente uma espécie de capa para evitar o toque na antena; ou então ir a qualquer loja da Apple para a devolução do dinheiro.

Steve Jobs fazia anualmente palestras emblemáticas (Keynotes), nas MacWorlds, quando lançava as suas tão esperadas ideias para a Apple (e o público ficava muito frustrado quando não havia novidades convincentes nestes eventos da Apple). Jobs e os seus parceiros apresentavam as novidades que a empresa lançaria em cada temporada. Muitas dessas novidades acabavam tornando-se tendência de mercado. No final de 2008, a Apple declarou que a MacWorld 2009 seria a última em que a empresa iria participar. Nesta edição do evento, Phil Schiller, vice-presidente de marketing de produtos da Apple na época, foi o palestrante oficial.
Em 35 anos de existência, a empresa do magrelão Steve Jobs, a Apple, conseguiu ocupar pela primeira vez a marca de maior empresa do mundo. O valor total das ações da fabricante de gadgets e computadores chegou aos US$ 341 bilhões. Valor que superou até a gigante companhia de petróleo Exxon Mobil e a Microsoft.
Veja um dos mais marcantes discursos de Steve Jobs, realizado na Stanford University, localizada da região do Palo Alto no estado da Califórnia nos EUA.


Hoje com 55 anos, Bill Gates foi aliado e adversário de Steve Jobs durante mais de três décadas de atuação na área de tecnologia. As vidas dos executivos se cruzaram inicialmente no fim dos anos 1970, quando ambos criaram suas empresas (a Apple, em 1976, e a Microsoft, em 1975).

Até meados dos anos 1980, a relação entre Jobs e Gates era de colaboração. A Apple estava focada em produzir computadores e sua principal rival era a IBM. A Microsoft produzia um sistema operacional para computadores da IBM (o MS-DOS), mas também desenvolvia programas como processadores de texto e planilha para computadores da Apple. Programas como Word, Excel e Works ajudaram a vender computadores da Apple nos anos 1980.

A relação entre as empresas era tão amistosa que, 1983, Bill Gates chegou a participar de um bem-humorado quadro de “namoro com a Apple”, comandado por Steve Jobs. Neste evento, Gates afirmava que, no ano seguinte, metade da receita da Microsoft viria da venda de programas para computadores da Apple.

Windows azedou relação entre eles.

Apple e Microsoft ficaram em campos opostos pela primeira vez no fim dos anos 1980. O lançamento do Windows, sistema da Microsoft com interface gráfica, levou a Apple a processar a empresa de Gates, em 1988.

A Apple alegava que as convenções de uso do Windows (ícones, uso do mouse para arrastar e soltar objetos, entre outras) haviam sido copiadas do Lisa e do Macintosh, computadores lançados pela Apple em 1983 e 1984. Jobs havia deixado a Apple em 1985, mas rumores deram conta de que ele não teria ficado satisfeito ao ver muitos dos princípios do Macintosh “copiados” pelo rival.

O processo só chegou ao seis anos depois, com derrota da Apple. Durante esse tempo, a empresa viu sua fatia de mercado diminuir consideravelmente. Já a Microsoft só cresceu, pois seu sistema Windows rodava não só em PCs da IBM, mas também de outros fabricantes, como HP e Compaq.

Com volta de Jobs à Apple, parceria é retomada.

Em 1997, a Apple era uma empresa em dificuldades financeiras e com uma participação pequena no mercado de PCs. Foi nesse cenário que Steve Jobs retornou ao comando da empresa e, em uma de suas primeiras medidas como CEO, anunciou um acordo com a Microsoft.

Jobs foi vaiado ao anunciar a parceria, em um evento da Apple em outubro de 1997, mas insistiu que velhas rivalidades teriam que ser deixadas de lado para que a Apple tivesse um futuro melhor. Participando por meio de videoconferência, Bill Gates também ouviu vaias da plateia ao surgir no telão do evento.

Com a parceria, a Microsoft investiu US$ 150 milhões em ações da Apple e renovou seu compromisso em continuar desenvolvendo programas para o Macintosh, entre eles o popular pacote Office. Pendências relativas a patentes também foram resolvidas com o acordo.

William Henry Gates III, mais conhecido como Bill Gates, nasceu em uma família de classe média de Seattle. Seu pai, William H. Gates, era advogado de grandes empresas, e sua mãe, Mary Maxwell Gates, foi professora da universidade de Washington e diretora de bancos. Bill Gates e as suas duas irmãs, Kristanne e Libby, frequentaram as melhores escolas particulares de Seattle, sua cidade natal, e Bill também participou do Movimento Escoteiro ainda quando jovem. Bill Gates foi admitido na prestigiosa Universidade Harvard, conseguindo 1590 SATs dos 1600 possíveis. Abandonou o curso de Matemática e Direito no 3° ano para dedicar-se à Microsoft.

Trabalhou na Taito com o desenvolvimento de software básico para máquinas de jogos eletrônicos (fliperamas) até seus 16 anos. Também trabalhou como pesquisador visitante na University of Massachusetts at Amherst, UMASS, Estados Unidos, quando com 17 anos, desenvolveu junto com Paul Allen um software para leitura de fitas magnéticas, com informações de tráfego de veículos, em um chip Intel 8008. Com esse produto, Gates e Allen criaram uma empresa, a Traf-o-Data, porém os clientes desistiram do negócio quando descobriram a idade dos donos.
Enquanto estudavam em Harvard, os jovens desenvolveram um interpretador da linguagem BASIC para um dos primeiros computadores pessoais a serem lançado nos Estados Unidos - o Altair 8800. Após um modesto sucesso na comercialização deste produto, Gates e Allen fundaram a Microsoft, uma das primeiras empresas no mundo focadas exclusivamente no mercado de programas para computadores pessoais ou PCs.
Gates adquiriu ao longo dos anos uma fama de visionário (apostou no mercado de software na época em que o hardware era considerado muito mais valioso) e de negociador agressivo, chegando muitas vezes a ser acusado por concorrentes da Microsoft de utilizar práticas comerciais desleais.

O primeiro "computador pessoal" foi o Kenbak-1, lançado em 1971. Tinha 256 bytes de memória e foi anunciado na revista Scientific American por US$ 750; todavia, não possuía CPU e era, como outros sistemas desta época, projetado para uso educativo (ou seja, demonstrar como um "computador de verdade" funcionava).

Em 1977, foi lançado o primeiro microcomputador como conhecemos hoje, o Apple II.
Nos anos 1980, a IBM, líder no mercado de grandes computadores, resolveu entrar no mercado da microinformática com o PC, porém faltava o Sistema Operacional. Para isso, fechou contrato com a recém-criada Microsoft. Todavia, a Microsoft não possuía o software ainda. O jovem Bill Gates foi a uma pequena empresa que havia desenvolvido o sistema para o processador da Intel e decidiu comprá-lo, pagou cerca de US$ 50 mil, personalizou o programa e vendeu-o por US$ 8 milhões, mantendo a licença do produto. Este viria a ser o MS-DOS.

Mesmo tendo anunciado a sua aposentadoria da Microsoft, na prática Bill Gates continuará dedicando 20% do seu tempo (um dia por semana) para assuntos relativos à Microsoft. Ele continua a atuar como chairman da Microsoft e conselheiro no desenvolvimento de projetos-chave. Ele somente não estará nas decisões do dia-a-dia e dedicará mais tempo e energia ao seu trabalho relacionado à saúde e educação na Fundação Bill & Melinda Gates.









Veja um pouco dessa magnífica história no filme ABAIXO.
Clique na imagem para fazer o download.
Prefeitura de Caxias cobrará providências de construtora do Loteamento Victório Trez
Moradores de prédios reclamam de infiltrações, rachaduras e problemas de acabamento em portas e janelas
O coordenador do projeto de transferência das famílias moradoras de áreas de risco do Fátima Baixo para o Loteamento Victório Trez, Manoel Marrachinho, diz que a prefeitura vai cobrar providências da empresa contratada para as obras. Na sexta-feira, famílias levaram os problemas de infiltrações, rachaduras e acabamentos defeituosos ao conhecimento da Secretaria Municipal de Habitação.

Segundo Marrachinho, os 12 síndicos dos condomínios do Victório Trez serão ouvidos até quarta-feira. Depois disso, a prefeitura estipulará um prazo de uma semana para a construtora Kaefe Engenharia e Empreendimentos Imobiliários, de São Leopoldo, se manifestar.

O engenheiro responsável pela execução da obra, Juliano Mello, disse que equipes já estiveram identificando os problemas, mas que ainda não pode apontar as causas dos problemas nos prédios.

— O ideal é fazer uma análise. Caso não seja problema da obra, emitiremos um documento para o cliente, identificando a causa e apontando as possíveis soluções — explica.

fonte JORNAL PIONEIRO do dia 17/10/2011