domingo, 18 de abril de 2010

FOTOS - Obras na Mário Lopes

Sistema Marrecas e remodelação do Fátima Baixo são as principais ações do programa federal em Caxias

Caxias do Sul – Caso ainda estivesse no cargo e reservado um tempo em sua recente visita para conferir o andamento dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, teria uma boa notícia. Anunciadas em 2007, as duas grandes obras do PAC na cidade estão com os cronogramas de trabalho dentro do prazo previsto.

Em Caxias, o financiamento do programa do governo federal possibilitou o andamento de projetos vultosos, como o sistema de abastecimento de água do Marrecas e a reestruturação do bairro Fátima Baixo, com a remoção de famílias do Valão dos Braga e a melhoria das condições viárias da região. Ambos estão sendo realizados em parceria com a prefeitura.

A maior obra é a do Sistema Marrecas. Quem parte da área central em direção ao distrito de Vila Seca pode avistar ao longo do caminho, na beira da Rota do Sol, os canos que trarão a água desde a bacia de captação até a cidade. Fruto da licitação de maior valor já realizada em Caxias, a obra vai consumir cerca de R$ 150 milhões, sendo R$ 100 milhões oriundos do PAC.

A contrapartida do município, que inicialmente seria de R$ 25 milhões, subiu para R$ 50 milhões. De acordo com o secretário de Gestão e Finanças da prefeitura, Carlos Antonio Búrigo, o aumento foi em razão das adequações do projeto e da inflação do período.

Os trabalhos em Vila Seca, onde ficarão a barragem e a estação de tratamento de água (ETA), começaram no último trimestre de 2009. As obras mais adiantadas do projeto são a ETA e a adutora de água tratada, que trará o líquido purificado até o reservatório no bairro Jardim das Hortênsias, próximo do entroncamento da BR-116 com a Rota do Sol, e que já está com três dos 12 quilômetros de canos instalados.

Construção da barragem – A obra da barragem, a maior do sistema, ainda não começou. Previsto para janeiro de 2010, o contrato com as construtoras mineiras, vencedoras da licitação, foi assinado em março. O diretor-geral do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Marcus Vinícius Caberlon, aponta a dificuldade na construção dos acessos ao canteiro de obras como o principal motivo para o atraso. Ele garante que o trabalho deve iniciar entre o final de maio e o início de junho.

De acordo com Caberlon, a negociação para a retirada dos 92 proprietários de terras da área a ser alagada está coorrendo com tranquilidade. Dos 700 hectares necessários, 250 ainda precisam ser desapropriados, o que só deverá ser feito em 2011, quando iniciar o alagamento. A previsão do diretor-geral é que a obra esteja finalizada no último trimestre do próximo ano. O projeto do Sistema Marrecas deve garantir o abastecimento da cidade pelos próximos 25 anos.


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Um comentário:

Anônimo disse...

quando que voltaram a fazer obras na mario lopes